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NOSSO CALENDÁRIO
O calendário judaico é o mais antigo do mundo, existindo desde o século IX AEC. O ciclo dos meses é lunar (28 dias), já o anual é solar. Assim, as datas deste calendário, mesmo que fixas, não batem com o calendário gregoriano tradicional que usamos em nosso dia-a-dia.
Hoje, no calendário hebreu:
כ׳ בסיון ה׳תשפ״ד
Rosh Hashaná

Rosh Hashaná, que significa “cabeça do ano”, representa o aniversário do universo. Neste dia, D’us criou Adam e Eva, marcando também o Dia do Julgamento. Deus abre os Livros da Vida e da Morte, que serão selados em Yom Kipur. Durante este período, os judeus buscam expiar os pecados cometidos no ano anterior. É um momento de reflexão profunda, onde Deus determina o destino da humanidade para o próximo ano, abrangendo aspectos financeiros e todas as áreas de nossas vidas. A reverberação do shofar, um dos momentos mais significativos, convoca-nos ao arrependimento dos pecados. Expressamos nossos desejos a todos com um “Shaná tová umetuká”, ansiando por um ano bom e doce.

 

Foto por azerbaijan-stockers.

Yom Kipur

Yom Kipur, conhecido como o Dia da Expiação, é descrito por Rambam (Rabi Moshe Ben Maimon ou Maimônides) como o dia de arrependimento para todos, tanto individualmente quanto como comunidade. Este é o momento de perdão para Israel, onde cada pessoa é compelida a se arrepender e confessar seus erros. É considerado o dia mais sagrado do ano, quando nos aproximamos mais de Deus e da essência de nossas almas. Durante o Dia da Expiação, nos reunimos em comunidade para expressar perdão, tanto aos nossos semelhantes quanto a D’us. Buscamos modificar as circunstâncias que enfraqueceram nosso relacionamento com Ele, fazendo isso com alegria e confiança absoluta em Sua resposta positiva.

Foto por Freepik

SUCOT

Com a duração de sete dias, Sucot tem início cinco dias após Yom Kipur. Também conhecida como a Festa dos Tabernáculos, Festa das Cabanas, Festa das Tendas ou Festa das Colheitas, ela recorda os 40 anos do êxodo dos hebreus no deserto, após sua saída do Egito. Durante esse período, o povo judeu viveu como nômades, sem uma terra própria, habitando em tendas frágeis e temporárias.

Para simbolizar essa fase, durante a celebração de Sucot, os judeus realizam suas refeições sob folhas e galhos ao ar livre, dentro de uma sucá. A sucá evoca as Nuvens de Glória que cercaram o povo durante suas peregrinações pelo deserto em direção à Terra Prometida. Essa prática permite a todos vivenciar a especial proteção divina concedida por D’us durante esses anos desafiadores.

Foto por Beth Shalom NB

Simchat Torá

“A Alegria da Torá”, celebrada logo após Sucot, é uma festividade que destaca a prática contínua ao longo do ano. Semanalmente, uma porção fixa da Torá, composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio – é lida. Em Simchat Torá, esse ciclo atinge seu término com a leitura dos últimos versos de Deuteronômio. Imediatamente em seguida, os primeiros versículos de Gênesis são lidos, marcando o início do ciclo novamente. Essa continuidade simboliza que os judeus nunca cessam a prática da leitura da Torá, perpetuando assim a tradição ao longo do tempo.

Foto por Amir Cohen/ Reuters

Tu Bishvat

Tu B’Shevat, celebrado no dia 15 de Shevat no Calendário Judaico, marca o início do “Ano Novo das Árvores”. Nesta estação, as primeiras árvores a brotar na Terra de Israel despertam de seu sono de inverno, dando início a um novo ciclo de produção de frutas. Este dia é uma celebração significativa que reconhece e honra a vitalidade e renovação da natureza, destacando a importância das árvores e do ambiente ao nosso redor.

Foto por iStock

Purim

A Festa de Purim celebra a salvação do povo judeu na antiga Pérsia da trama de Haman, que planejava “destruir, matar e aniquilar todos os judeus, jovens e velhos, crianças e mulheres, num único dia.” As celebrações de Purim abrangem diversos costumes, incluindo o envio de alimentos a amigos e parentes, assim como o estímulo à doação aos mais necessitados. Ouvir a leitura do Meguilat (história) Esther é outro mandamento cumprido durante o Purim, proporcionando uma reafirmação da importância dessa festividade na preservação da identidade judaica e na celebração da superação de ameaças históricas.

Foto por Menahem Kahana / Getty Images

PESSACH

A festa de Pêssach celebra o nascimento do povo judeu como uma nação livre e independente, marcando a libertação da escravidão no Egito e a jornada em direção à liberdade. O princípio fundamental do Seder (ordem) é encapsulado na frase “E contarás a teu filho…”. A celebração de Pêssach, também conhecida como a Passagem, é iniciada ao redor de uma mesa adornada e iluminada com velas, onde familiares e amigos, adultos e crianças, se unem para acompanhar a leitura da Hagadá (narrativa).

A Hagadá, um dos livros mais antigos da liturgia judaica, é utilizada para relembrar a trajetória do povo judeu, desde a opressão até a conquista da liberdade. A celebração do Pêssach não apenas conecta as gerações presentes, mas também fortalece os laços com a história e os valores que moldaram a identidade judaica ao longo dos tempos.

Reprodução, CNN Brasil

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